Código de Conduta para a Volta ao Mercado de Eventos- Curitiba adotou.

Por Guilherme Grandi- Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.
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“legalidade, ética e transparência”.

“Os clientes estão ávidos para fazer eventos, e precisam ter profissionais que estejam encaixados na ética, na transparência, para que eles se sintam seguros em quem vão contratar”

Em entrevista ao Bom Gourmet Negócios, Hezel explica a importância de se estabelecer um código de conduta ética neste momento de retomada dos eventos e como o setor pretende recuperar as perdas provocadas pela pandemia do coronavírus.

Julio Cesar Hezel: O nosso setor é muito grande, trabalha com mais de 50 segmentos da economia dos quais 25 foram diretamente atingidos, trabalham diretamente com os eventos e dependem deles. O setor precisa recomeçar agora praticamente do zero, que estamos reabrindo as portas. E como é uma tendência mundial de toda essa parte de “compliance”, imaginamos fazer algo que envolve todo o setor, por ser uma cadeia muito grande, não só de uma parte como as casas de eventos e os buffets de gastronomia, por exemplo.  Hoje estes clientes estão ávidos para fazer eventos, e precisam ter profissionais que estejam encaixados na ética, na transparência, para que eles se sintam seguros em quem vão contratar.
É para a gente corrigir as distorções que podem ocorrer e que vão ocorrer numa retomada, como a pessoa que está em uma situação financeira crítica e cobra um valor muito inferior ao que vale o serviço naquele setor – e isso pode incorrer em prejuízo para o cliente. Mas não é apenas sobre isso que estamos querendo colocar o “compliance”. É sobre transparência, sobre ética, o que você cobra, quanto você cobra, se você indica algum fornecedor e cobra por ela (comissão), isso tem que estar claro para o cliente.( BV)

Deveria ser para Todo o Brasil( minha opnião) – Veja abaixo o que versa o Código de Conduta Ética dos empresários e promotores de eventos de Curitiba:

1-Não compactuamos com o oferecimento, promessa, pagamento ou autorização de pagamento, seja em dinheiro ou em outros bens para qualquer profissional ou fornecedor envolvido no evento com o objetivo de se beneficiar ilicitamente do cliente ou terceiros em seus negócios.

2- Não compactuamos com qualquer autorização, oferecimento, promessa, dação, solicitação ou benefícios destinados a influenciar de forma inadequada qualquer decisão do cliente.

3- Não será admitido o relacionamento comercial com qualquer profissional ou fornecedor que realize práticas comerciais que violem os princípios éticos e morais aqui estabelecidos ou não.

4- As empresas de eventos agirão dentro da mais perfeita legalidade, ética e transparência no relacionamento com seus clientes, sendo exigido dos fornecedores e parceiros a adoção das mesmas práticas.

5- Os preços e condutas praticadas por qualquer profissional ou fornecedor deverão ser dotados de total transparência perante os clientes, deixando sempre clara qual a efetivamente remuneração está sendo  realizada pelos serviços e/ou produtos contratados, não se admitindo em qualquer hipótese que a remuneração final daqueles sejam majoradas em razão de comissões ou quaisquer outros benefícios acordados sem o conhecimento expresso do cliente.

Empenharemos todos nossos esforços para coibir práticas ilícitas de preços, assumindo o compromisso de desenvolvermos soluções inovadoras a fim de garantir a todos os nossos clientes um mercado dinâmico, transparente, ético e de livre concorrência.

Que maravilha seria se o Brasil inteirinho tivesse adotado esse Metodo… será que daria certo?

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