A ÉTICA PROFISSIONAL DO ORGANIZADOR DE EVENTOS- Parte I
Um organizador de eventos deve ter o perfil de um profissional atuante e de extrema organização, além de conhecer profundamente sua atividade. A dedicação e a pesquisa, além de algumas regras de etiqueta, irão ajudar, não somente no contato com o cliente, mas para deixá-lo preparado para possíveis situações que aparecerão.
Nem todos os eventos são sofisticados e cheios de protocolo, pois cada cliente e ocasião terão seu próprio estilo, por isso o profissional deverá saber identificar o perfil de seu cliente e dos convidados para que, dessa forma, todos fiquem satisfeitos com o trabalho realizado e o indiquem para outros possíveis clientes.
A postura profissional, que vem a ser a base deste artigo, é que será a chave para o bom desempenho do serviço oferecido e, conseqüentemente, para a satisfação do cliente. É o que comenta Ana Lukower, em seu livro Cerimonial e Protocolo, publicado pela Editora Contexto, quando nos diz que “a base de toda atividade remunerada é a satisfação do cliente em suas necessidades e anseios”. Por isso, o profissional organizador de eventos deve ter essa consciência, principalmente quando “estamos falando em algo que mexe com os sentimentos, independente de ser um evento social particular ou profissional. Há muita coisa em jogo, principalmente a vaidade humana. Cabe ao organizador ter ciência desta questão, tratar os clientes com deferência e procurar transmitir o máximo de segurança, pois é o que todo cliente espera”.
Ser correto com as indicações dos outros fornecedores é essencial, e, acima de tudo, ser honesto consigo mesmo ao oferecer os seus próprios serviços para o cliente que, nesse momento, estará depositando em suas mãos a realização de um ideal, de um sonho.
Texto: Humberto Leal